Conteúdo atrai mais clientes do que publicidade

Diz o IBOPE: 90% dos consumidores consideram conteúdo personalizado útil.

Você já percebeu que as maiores empresas do mundo estão cada vez mais presentes nas redes sociais? Elas já entenderam que o caminho para estabelecer uma relação de confiança – e aumentar as vendas – é ficar sempre próximas dos consumidores. Plataformas como o Facebook, o Instagram e o Twitter permitem uma enorme interação com o público-alvo. Um blog abastecido com dicas e informações relevantes cria credibilidade. E investir em conteúdo para estes canais é muito mais barato do que os meios tradicionais, como rádios, jornais, revistas e TVs.

Primeiro, o que é CONTEÚDO? É tudo o que alguém possa considerar interessante sobre um assunto. São textos, fotos, ilustrações e vídeos que tragam dicas, curiosidades, explicações detalhadas sobre produtos e serviços. São artigos, curtos ou extensos, que ajudam o leitor a resolver um problema ou tirar uma dúvida. Tudo patrocinado por uma marca bacana, gente boa, nota 10, como a sua. Ao invés de empurrar uma propaganda goela abaixo, que tal fazer negócios ganhando simpatia, admiração e respeito do seu público-alvo? 

QUANTO CUSTA ESSA MARAVILHA?

O Jornal Nacional é o noticiário mais assistido do Brasil. 30 segundos no bloco comercial custam mais de cem mil reais. E a Rede Globo, claro, não aceita apenas uma inserção. É preciso comprar um pacote que se estenda por um mês, por exemplo, por milhões de reais. Aí a Mercedes Benz topa a parada e gasta uma fortuna para anunciar o lançamento de um carro esportivo, não sem antes contratar uma agência publicitária que gastou outra fortuna para criar e gravar o vídeo. Resultado: milhões de pessoas assistiram ao comercial várias vezes. Curtiram a trilha sonora, adoraram as imagens em alta resolução, ficaram encantadas com o casal de atores famosos que protagonizou a propaganda. E aí - como diria o filósofo contemporâneo e repórter policial Marcelo Rezende - eu te pergunto: quantos deles têm dinheiro para comprar um Mercedes Benz?

150? 80? 10? Não sei a resposta. Ninguém sabe ao certo. A única certeza é que são poucas, uma quantidade ínfima diante do universo de telespectadores impactados. E menos ainda, mesmo que possuam tanto dinheiro quanto o Eike Batista nos bons tempos, vão tomar a decisão de comprar o carro. Então esse investimento é válido? Para mim, a resposta é negativa. Faça a sua avaliação.

Aí a dona Mercedes Benz resolve voltar sua comunicação todinha para o Facebook. Contrata uma empresa como a FRONTSITE, cujos planos de criação de conteúdo começam na faixa dos mil reais. E pode patrocinar os textos com um investimento a partir de 1 REAL na rede social. Sério. A turma do Mark Zuckerberg aceita patrocínios nos posts a partir de 1 real por dia. Claro que a montadora de carros alemã vai colocar muito mais grana do que isso, porém bem menos do que pagaria por um só comercial na televisão.

E MILHÕES DE CARROS SERÃO VENDIDOS?

Claro que não, nobre leitor. Mas o Facebook permite que cada empresa anuncie apenas para o seu público-alvo. Possibilita uma segmentação única no mercado. Na TV e no jornal, qualquer um vê a propaganda. Na rede social, determinamos que o conteúdo será visto apenas, por exemplo, por homens de 37 a 54 anos, que morem num raio de até dois quilômetros do bairro do Pacaembu, que tenham interesse em carros de luxo, veículos esportivos, na própria Mercedes Benz e em outros produtos que indicam que eles possuem dinheiro: viagens para a Europa, relógios Rolex, ternos Ermenegildo Zegna, restaurantes caros que estão na moda.

Se a comunicação é feita apenas para aquele que é um cliente em potencial, a chance de converter a venda é bem maior. E para ficar claro: apesar de usar uma companhia milionária como exemplo, qualquer empresa, de qualquer tamanho, com qualquer possibilidade de orçamento, pode investir em conteúdo patrocinado. 1 real por dia faz a marca ser vista por 150 pessoas. 10 reais, por cerca de 2500 a 3 mil usuários. E o céu é o limite. Entre nossos clientes de investimento reduzido estão escritórios de advocacia, corretoras de seguro, varejistas de bicicletas e produtos naturais, empresas de TI, coworkings e até profissionais liberais, como coachs e esteticistas.

E QUALQUER CONTEÚDO SERVE?

Se você entra num restaurante e percebe o chão sujo, o cardápio amarelado, mofo no teto, manchas no uniforme do garçom, não vai pensar que a cozinha é imunda? Não vai imaginar que a higiene no preparo das refeições é um pouco descuidada? Não vai refletir se deve inventar uma desculpa e sair correndo para comer em outro lugar? Então, O SEU CLIENTE FAZ A MESMA AVALIAÇÃO SOBRE A SUA EMPRESA!

Se na sua página no Facebook – ou no blog ou no site – ele encontrar textos mal escritos, confusos, com erros de português, irrelevantes, vai sair correndo para os canais de comunicação do seu concorrente. Acontece o mesmo se você estiver postando fotos desfocadas, escuras, ou que não fazem sentido. E também é assim quando você não publica nada. Só manda alguém fazer um site e abrir uma fanpage e as deixa abandonadas, estáticas.

O internauta sempre vai imaginar que a empresa não presta um serviço bacana ou que o produto não é bom o suficiente. PORQUE A PRIMEIRA IMPRESSÃO IMPORTA! E o que ele está vendo é, bem, perdão pelo termo, L-I-X-O. Se a empresa não cuida da fachada, da vitrine, dos expositores, das informações, não se mostra importante, não revela seus diferenciais, não diz a que veio, ela fica para trás.

Não acredita no que estou falando? É simples. Pense nas suas próprias experiências como cliente e no que te faz seguir adiante ou desistir durante uma tentativa de consumir algo.

ENTENDI! ENTÃO O QUE DEVEMOS POSTAR?

De novo e de novo e mais uma vez: CONTEÚDOS RELEVANTES. Se você vende bicicletas, conte ao seu público quais são as melhores rotas da cidade para pedalar. Explique que exercícios físicos devem ser feitos durante a semana para que ele vença dezenas de quilômetros na trilha de domingo. Conte curiosidades sobre o ciclismo ao redor do mundo. Se o seu negócio é uma empresa de TI, explique como se proteger dos hackers. Revele estratégias para tornar o computador mais veloz. Faça uma lista dos softwares mais interessantes que apareceram no último mês.

NÃO PRECISA TENTAR VENDER O TEMPO INTEIRO. Só informe. Converse. Seja útil. Mostre que é um especialista. Crie credibilidade. O leitor vai passar a procurar a sua marca atrás de conteúdo. E quando ele decidir comprar algo, certamente, será de você.

AGORA VAMOS AOS NÚMEROS!

Se você ainda não está convencido, chegou a hora de conhecer os números mais recentes sobre a comunicação na internet. São estatísticas reveladas por um levantamento da Kantar IBOPE Media. Atenção:

- 67% das empresas encontram clientes no Facebook e 53% no Twitter.
- 90% dos consumidores consideram conteúdo personalizado muito útil.
- 60% confiam mais numa marca que investe em conteúdo personalizado.
- 87% dos consumidores pesquisam produtos e serviços nas redes sociais.
- Para 71% deles, conteúdo ajuda a tomar a decisão de compra.
- Blogs são o terceiro recurso digital mais influente nas vendas.

Nos próximos posts, eu vou explicar como usar cada uma das plataformas digitais para criar credibilidade e atrair clientes, dar exemplos mais detalhados de conteúdos que podem ser explorados, mostrar como impulsionar uma publicação no Facebook, contar que tipos de imagens atraem mais atenção no Instagram, quais são as palavras que geram mais leitura, quais os chavões que você deve evitar e muitos outros assuntos. Se até lá você tiver alguma dúvida ou quiser bater um papo, clique aqui e fale com um de nossos redatores!

E acredite: não é “só” escrever ou “só” colocar uma imagem da fachada ou do produto. Não deixe o estagiário ou o sobrinho que entende de informática cuidar da sua comunicação.

Estratégia é fundamental. E conteúdo é tudo o que qualquer empresa precisa.